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Deep Silent Complete

"Escrevo-me. Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto. E o que sinto é o que existo e o que sou. Escrevo-me nas palavras mais ridiculas...e nas palavras mais belas... Transformo-me todo em palavras." - José Luís Peixoto

Deep Silent Complete

"Escrevo-me. Escrevo o que existo, onde sinto, todos os lugares onde sinto. E o que sinto é o que existo e o que sou. Escrevo-me nas palavras mais ridiculas...e nas palavras mais belas... Transformo-me todo em palavras." - José Luís Peixoto

18
Jan07

A vida que nos aconteceu.

Marco
Existem forças que não podem ser contrariadas. À medida que me aproximo dessa barreira antigamente tão impossível chamada 30 anos, reforço a minha convicção de que existem forças, que por mais que as tentemos contrariar, jamais poderão ser vencidas. Trata-se de uma luta perdida. Não de uma rendição. Mas de uma constatação. Há que saber percebê-lo, aceitá-lo e continuar com os dias sucessivos, de sorriso na cara, porque a vida é mesmo assim.

Acho que este, poderia ser o resumo perfeito da conversa que ontem mantive ao jantar com um grande amigo meu. Companheiro de aventuras em histórias do arco da velha, dignas de estarem presentes num livro de memórias da adolescência. Poderia aqui gastar variados parágrafos a contar uma ida a  Benidorm, cujas fotografias ainda hoje me fazem sorrir, não sei se de incredulidade, se de saudade. Sei que foram umas das melhores férias da minha vida. Das nossas vidas.

Ou então, poderia falar de uma famosa queima das fitas em Coimbra ou da noite em que fizemos desaparecer a varinha mágica de um ilusionista que actuava num bar em Santa Cruz. Poderia falar disso tudo, mas resolvi antes abordar a nossa conversa de ontem à noite ao jantar. As nossas vidas hoje, tantos anos depois. A realidade tal como ela é. Sem aventuras. Sem rodeios. Sem a inconsciência de outros tempos. Acho que crescemos. Talvez tenha sido isso que nos aconteceu.

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