21
Jun06
Uma ideia de vida.
Marco
Gosto desta pressão do tem de ser. Gosto do desafio de dar corpo a uma intenção. A um objectivo. Uma estratégia. Gosto de pensar. Procurar. As ideias. Essas fugitivas que parecem gostar sempre mais dos outros do que de mim. De quem será a cobardia? Da ideia que foge, foge, foge? Ou da mente que preguiça, preguiça, preguiça?Busco, pesquiso, estudo. Tento, tento e volto a tentar. Escrevo uma, duas, três vezes. Mas não gosto. Ainda não é isto. Eu sei que ainda não é isto. Pode ser melhor. Mais assertivo. Começo de novo, como que gritando por elas, que venham até mim, ideias fugitivas. Cobardes.
Gosto que no fim desta luta, de cada luta, vença o melhor. Ou a melhor. Ideia, claro. Aquela que mais que convence, a mim e mais tarde aos outros. E quem são os outros? Todos aqueles em quem pensei ou para quem pensei. É assim o meu dia a dia. E atenção, isto é mesmo verdade, não é só publicidade.