29
Nov06
Hoje, especialmente para ti.
Marco
Tinha prometido a mim mesmo que eram férias, curtas mas férias, e que nada de textos, nada de escritas, nada de blogues. Andaria durante esta semana dedicado a absorver o mundo, qual esponja, para depois poder espremer em palavras tudo aquilo que vi ou vivi. Desta vez, iria fazer jus ao nome com que baptizei este meu espaço, dedicando-me ao mais profundo e completo silêncio. Então porque escrevo eu? Logo hoje, nesta bela manhã azul? Escrevo, melhor, escrevo-te, no fundo para dizer que estou aqui, que não fui, nem me vou embora. Que mesmo em silêncio, continuo cá, como sempre estive, pronto para tentar dizer a palavra certa, pronto para ajudar a vencer qualquer dificuldade. Sem pressas nem precipitações porque todas as feridas levam o seu tempo.
Poderia estar aqui a utilizar todos os elogios de que tivesse memória para te confortar, aquelas palavras que ficam sempre bem e que nos confortam o ego, mas nem isso vou fazer. Vou dizer-te apenas que podes contar comigo sempre, para tudo e vou acabar este texto com a citação de uma frase que por mero acaso li ontem, mas que gostei muito: “ A felicidade às vezes é uma benção, mas geralmente é uma conquista”.