19
Jun06
Para o meu avô.
Marco
Neste preciso momento em que começo a escrever sobre ti, estás provavelmente a preparar-te para dormir. Mais uma longa noite nesta longa espera que nos espera. A todos. Porque estamos todos contigo, num pensamento de força e fé que te queremos transmitir. Custa estar no conforto de casa e imaginar-te nessa cama de hospital. Como será que ocupas todas as horas desses intermináveis dias? À falta de respostas, opto por lembrar a tua gargalhada, que normalmente se segue a uma das mil histórias do arco da velha que contas que viveste.
E acredito que sim, tal como acredito que dentro de meses vais estar de novo a rir, contanto um qualquer episódio que viveste aí. Por agora, vai lá dormir que eu vou fazer o mesmo, esperando que este pesadelo acabe de uma vez por todas. Bons sonhos Tóino.