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Jul06
Um filme de mim.
Marco
Eu não sei se afinal, as coincidências sempre existem ou não. Desconfio mesmo que a resposta a esta pergunta varia consoante o jeito que dá responder sim ou não. Curioso, foi no mínimo. Ontem, após uma sucessiva troca de viste aquele filme? E o outro? E por aí fora, decidi tornar a minha noite numa sessão de lotação esgotada de cine-sofá, ou no meu caso concreto, cine-cama.A história, essa, já começou há dois, três anos, não me recordo. Lembro-me do cenário. Tão diferente do de hoje. Bem, mas a história. Nesse tempo, fez-me recuar para o meu imaginário de estudante universitário. Esse maravilhoso mundo, aparentemente tão dramático, mas definitivamente uma das melhores fases da vida.
Na sequela que vi ontem, estranhamente ou talvez não, revi-me. O mundo do trabalho. A escrita. Os amores e desamores. As incertezas. Os confrontos. A vida feita estrada, cheia de cruzamentos, de sinais intermitentes. Sentidos obrigatórios e proibidos. As dúvidas. Um avanço. Um recuo. Voltas e mais voltas em busca do happy end que se deseja. No filme, aconteceu. Comigo, logo se vê.
Eu não sei se afinal, as coincidências sempre existem ou não. Desconfio mesmo que a resposta a esta pergunta varia consoante o jeito que dá responder sim ou não.